Biodiversidade Antártica

Programa 2: Biodiversidade antártica: impacto das mudanças climáticas e conexões com América do Sul e Ártico

Objetivo Geral

Investigar a origem e evolução da biodiversidade polar, assim como sua distribuição e as relações entre os organismos e o ambiente, por meio de pesquisa interdisciplinar de longa duração nos ambientes terrestre e marinho, contribuindo tanto para a compreensão das conexões biológicas entre a Antártica, a América do Sul e o Ártico, como para as consequências perante as alterações antrópica recente.

Objetivos Específicos

  • Investigar os ciclos de vida, fisiologia e autoecologia de organismos, utilizando séries temporais longas para compreensão da estrutura e função dos ecossistemas terrestres e marinhos antárticos; 
  • Investigar a biodiversidade, sua evolução, padrões atuais de distribuição, abundância, adaptações ao meio ambiente polar e conexões com a América do Sul; 
  • Identificar em nível morfológico e molecular, espécies crípticas, espécies invasoras, espécies-chaves e indicadoras de alterações ambientais;
  • Caracterizar e elaborar modelos de habitats para entender e prever respostas de populações e comunidades às mudanças e variações climáticas e impactos antrópicos, especialmente a pesca, servindo como instrumento de gestão ambiental nas regiões polares e subpolares;
  • Investigar os processos e efeitos do aumento atual da temperatura, radiações solares e da acidificação dos oceanos na cadeia alimentar e no ciclo biogeoquímico nas regiões polares;
  • Investigar os fluxos de matéria, energia e ciclos biogeoquímicos, incluindo o balanço de carbono, nas regiões polares e subpolares; 
  • Investigar o potencial biotecnológico de matrizes ambientais e de organismos polares, levando em consideração a conservação e recuperação dos recursos naturais;
  • Desenvolver e aplicar novas tecnologias para observação remota nos ambientes terrestre e marinho, para compreender os padrões de ocorrência e distribuição espaço-temporal da biota em regiões polares e subpolares;
  • Investigar a biota do ambiente antártico para identificar organismos endêmicos e exógenos estudando mecanismos de dispersão e sobrevivência em zonas remotas do continente;
  • Monitorar e avaliar as ocorrências diretas e indiretas da poluição antropogênica, incluindo o lixo marinho, nos ecossistemas polares.